Em 2022 o grupo LEGO anunciou um novo conjunto de um tema
completamente inesperado: 76989 Horizon Forbidden West: Tallneck, um set que
apesar de pertencer a linha Icons, fazia referência a um videojogo muito
popular que saiu em 2017 : Horizon Zero Dawn.
Seria um set isolado? Ou teria continuidade?
Possivelmente dependeria do sucesso do set, que se veio a revelar ser muito
popular. Por isso, 2 anos depois, foi anunciado a versão LEGO do jogo - Lego
Horizon Adventures, um jogo de ação e aventura desenvolvido pela Guerrilla
Games e Studio Gobo em associação com o Grupo LEGO e publicado pela Sony
Interactive Entertainment, disponível para Playstation, Nintendo Switch e PC.
Depois de grandes sucessos como os diversos jogos de LEGO
Batman, Marvel, Indiana Jones e obviamente Star Wars, o jogo foi lançado a 14
de Novembro de 2024, com criticas variadas e de um modo geral, médias.
O Grupo LEGO deu-me a oportunidade de testar o jogo, algo que me entusiasmou
bastante, tendo em conta que o último jogo que me passou pelo computador, tinha
sido o DIablo II.
Lego Horizon Adventures reconta a história de Horizon Zero
Dawn de uma forma mais simplificada e até familiar, e esse é até um dos pontos
altos do jogo, o facto de ser para todas as idades – mesmo tendo em conta que a
classificação seja 10+, parece-me que até os mais novos não sentirão grandes
dificuldades em perceber o jogo.
A história do jogo gira em torno da protagonista Aloy, que num cenário
pós-apocalíptico, tenta descobrir as suas origens, enquanto salva a população
de Mother’s Earth, e a líder da tribo, Teersa, que foram raptados pelos
cultistas.
Enquanto isso, devemos explorar um mundo parcialmente
destruído e enfrentar diversas criaturas mecânicas assim como os raptores
mencionados anteriormente, e descobrir o seu verdadeiro plano.
Tal como acontece com outros jogos LEGO, o jogo baseia-se
num tipo de jogabilidade onde temos que resolver alguns quebra-cabeças (poucos),
algumas construção e muita exploração.
Ao longo da nossa aventura podemos controlar diferentes personagens (cada uma
com o seu estilo e armas), interagir com
o ambiente e construir estruturas utilizando elementos LEGO para superar
obstáculos e avançar na história.
Uma das coisas que mais gostei de ver, foram conjuntos LEGO dissimulados nas zonas destruídas, como os modulares Police Station, Boutique Hotel e Jazz Club por exemplo.
O estilo cómico que os jogos LEGO nos habituaram continua a
estar bem presente, e nas longas narrativas e explicações durante a histórias,
muitas vezes dou algumas gargalhadas com as “palhaçadas” de Rost
Relativamente à experiência de jogo, o mesmo tem 5 níveis de
dificuldade, e não exige grande perícia de execução de movimentos, sendo que
estes resumem-se aos básicos neste tipo de jogos, de controlo de personagens, armas,
pegar e atirar objectos e ainda o uso de uma espécie de sensor, que nos permite
visualizar os pontos fracos dos nossos inimigos.
Os gráficos estão bem porreiros, mas senti alguma repetição
de tarefas, mesmo entre mundos diferentes. Senti falta de desafios mais
complicados, quebra-cabeças que me fizessem andar perdido, mas convém não
esquecer, este jogo tem como alvo o público mais jovem. E parece-me que para
eles está bem porreiro, sendo até possível jogar a 2.
A campanha leva-nos por diversas regiões, como a floresta
repleta de folhagem das Terras Sagradas, as geladas Montanhas Snowchant e o
escaldante Deserto Sunfall. Cada missão está repleta de máquinas e cultistas
para ultrapassar, baús cheios de Studs (basicamente dinheiro Lego) para
colecionar, objetos para construir ou partir e muitos momentos encantadores de
personagens para manter a viagem agradável. Estes momentos costumam ser breves,
mas muitos deles fazem-nos rir do início ao fim.
Ao longo do jogo a nossa personagem vai evoluindo e ganhando
experiência, e subindo de “nível”.
Também vamos colecionando diferentes armas, deixadas pelos
inimigos derrotados, reveladas em construções que fazemos ocasionalmente, ou
adquiridas a um vendedor que costuma surgir a meio de cada missão.
E estas também são importantes, pois permite-nos atingir os objectivos do jogo,
seja a encontrar /salvar personagens, ou para colecionar bricks, que permitem
desbloquear várias opções na aldeia.
Aqui vamos passar uma boa parte do jogo. À medida que vamos colecionado os
bricks, novas construções vão ficando disponíveis, e mais zonas acessíveis. Temos
um estilista, onde podemos escolher novos fatos para usar, de vários temas LEGO,
uma “lista de tarefas”, em que cada uma nos dá mais prémios.
Algumas das áreas também podem ser personalizadas, seja em cores, base….ou
decorada com construções inspiradas em sets LEGO.
Veredicto
Lego Horizon Adventures reimagina Horizon Zero Dawn com um
toque divertido de Lego, simplificando a história, mantendo o cerne dos seus
principais momentos e personagens. O combate é bem ao estilo LEGO e oferece
muitas opções de dificuldade para jogadores mais ou menos experientes.
Há também muitas
opções de personalização para as personagens e para a aldeia, e visualmente o
jogo é bem bonito e os sons agradáveis.
Nem tudo é perfeito, principalmente para jogadores mais
avançados, já que existe muita repetição nas acções feitas ao longo das missões,
e o jogo tem uma duração bastante curta, principalmente se não quisermos
completar o mesmo a 100%.
A possibilidade de poder jogar a 2, e o caracter cómico e simplista do mesmo, fazem-me
crer que é um excelente jogo para nos divertirmos em ambiente familiar, principalmente
em crianças que estão a dar os primeiros passos em videojogos.
E por aí, qual a vossa opinião sobre este jogo? Já alguma
vez experimentaram jogos LEGO?
Deixem as vossas opiniões nos comentários mais abaixo.
Obrigado à LEGO e à LAN pela possibilidade de experimentar o
jogo, a opinião sobre o mesmo é da minha inteira responsabilidade.
E não se esqueçam de deixar gosto, partilhar e subscrever o
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novidades de 2025, incluindo um dos sets deste jogo.
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